Tédio, não por falta do que fazer
Sim por falta do que curtir
Do que amar, do que guardar
Do que mergulhar de cabeça
Sem medo e sem rancor
Cansado, de ficar sempre no limite
Entre o caos e a previsibilidade
Estranho, digamos assim
Esse meu jeito contraditório
De bêbado equilibrista
Trancado, num quarto de janelas abertas
Esperando a vida entrar
Algo pra curtir, algo pra amar
Qualquer coisa que eu possa guardar
Qualquer coisa construtiva
Quem sabe até mesmo destrutiva.
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