22 de fev. de 2011

meh.

Segunda-feira pela noite, Morrissey embalando o clichê da minha melancolia pós-adolescente que, por algum motivo, me parece ter numa grandeza daquelas inversamente proporcionais, mais motivos e menos sentido do que aquela melancolia quase agradável de quando eu tinha meus treze anos.
Cheguei ao meu destino sem saber falar a língua local e agora só observo, procurando alguém que me traduza todos os gestos do mundo, porra de mundo que continua me cuspindo pra fora quando acaba o meu sabor. Mas, mas, mas, mas, sem mas. É só isso mesmo. Claro que continuo me jogando de volta, o que mais eu posso fazer? Otimismo é uma questão de sobrevivência, não de opção. Claro que sou otimista. Mas meu ótimo não é o seu ótimo, às vezes meu ótimo não é nem meu. Mas na real, que se foda.