26 de fev. de 2010

the fuckedupness of life and the beauty of it

Cause it does exist, you know.
Something like a fucking freakshow
Like it adds sense to the whole thing
Not having something to worry about really fucks the head up
I’ve been there, I tried
Doesn’t work for me
I need some shit, some problems to solve
I need a bad girl, some drugs to revolve
I have a huge problem with tranquility
I feel alone when I’m stuck in it
But I feel alone all the time so what’s the difference anyway.
At least when I have something to care about
It seems like it cares about me too
Like it chases me
Like it wants to fuck me up
And I kinda let it
Just so I have something to fight
To fight back, to have a reason to do so
I’m a troublemaker, I’m a troubleseeker
Sometimes it feels I don’t even ever want to be ok
It gets BORING
It’s shit.
So I seek not for happiness
I seek for action
I seek for anything that makes me want to fight
And I dunno if it’s my fault if I only want to struggle
For what fucks the shit out of me.
More exiting, something like that.
I have no fucking idea
Cause my mind is all fucked up
And I somehow seem to like it.
Fucking masochist.
Just look at the kid, enjoying the pain of being in pain.
How fucked up are you anyway.





dessa vez fluiu mais fácil em inglês.

23 de fev. de 2010

pagar a conta do analista

"Gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para outra até desistir. Assim é a noite, e é isso que ela faz com você. Eu não tenho nada a oferecer a ninguém, a não ser minha própria confusão."
- Jack Keuroac.

Uma das coisas que sempre salvam momentos de desconforto pessoal é a lembrança de algo tão pertencente a você que, por pior que te faça sentir, traz uma sensação já conhecida, conseqüentemente te jogando num tipo de lugar onde tudo faz sentido.
E acho uma pena que a lembrança que me cause esse efeito me dê tanta raiva, de mim, de tudo.
E lá vai mais uma das minhas contradições mentais: eu percebi que não adoto novos vícios ou emoções, eu simplesmente as troco. Então troquei um tipo de desconforto que ainda me é estranho por um velho inimigo, jurado de morte.
Afinal, o que eu quero dizer é: tem coisas que você ama odiar e odeia amar. Coisas que te fazem sentir bem só por senti-las, mesmo sabendo o quão mal elas fazem pra você.
Puro masoquismo emocional.

Acho que preciso de um psicólogo.

3 de fev. de 2010

silver

Cinco coisas que eu acho incrivelmente maravilhosas: o ar da noite (que é invisível para os olhos mas óbvio para o toque), lábios, pele, fumaça e sangue. Eu realmente gosto dessas coisas e poderia passar horas simplesmente contemplando-as.
Me sinto estranho. Não sei porque, só sinto. Ela. Não entendo por que. Mas ela me tem de um jeito indescritível, e quando eu digo indescritível não é uma simples hipérbole. Não tem ninguém que me faça assim, desse jeito estranho, nem que me coloque nessa posição de admirador das sutilezas contidas nos gestos, na voz, no olhar. Ahh, o olhar. Genial, incrível, tragando toda a minha atenção para o ponto onde se entrelaçam os rastros deixados pela intensidade da sua existência. É tão intenso, tão denso, tão absoluto. ela, eu, somos e formamos algo tão complexo, ao ponto no qual se torna compreensível simplesmente desistir de entender. Porque temos tudo para nos tornarmos personagens principais de um romance de Shakespeare, um tipo de versão distorcida de Romeu & Julieta, mas sem o beijo e o toque que dão sentido à coisa toda. Algo incrível, maravilhoso, doloroso, mas que eu me jogo dentro sem medo de sentir o que tiver que sentir, e me distraio passivo, aceitando e, de certo modo, venerando o fato de que o toque seria destrutivo à toda a nossa – citando Milan Kundera - (in)sustentável leveza de ser.