23 de fev. de 2010

pagar a conta do analista

"Gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para outra até desistir. Assim é a noite, e é isso que ela faz com você. Eu não tenho nada a oferecer a ninguém, a não ser minha própria confusão."
- Jack Keuroac.

Uma das coisas que sempre salvam momentos de desconforto pessoal é a lembrança de algo tão pertencente a você que, por pior que te faça sentir, traz uma sensação já conhecida, conseqüentemente te jogando num tipo de lugar onde tudo faz sentido.
E acho uma pena que a lembrança que me cause esse efeito me dê tanta raiva, de mim, de tudo.
E lá vai mais uma das minhas contradições mentais: eu percebi que não adoto novos vícios ou emoções, eu simplesmente as troco. Então troquei um tipo de desconforto que ainda me é estranho por um velho inimigo, jurado de morte.
Afinal, o que eu quero dizer é: tem coisas que você ama odiar e odeia amar. Coisas que te fazem sentir bem só por senti-las, mesmo sabendo o quão mal elas fazem pra você.
Puro masoquismo emocional.

Acho que preciso de um psicólogo.

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