25 de out. de 2010

10/01/2006

Somedays we feel like shit. In these days we feel like feeling half alive.
Somedays we feel like quitting the life we’ve been living. We feel like living the life we were told to.
Somedays we feel like getting up from the floor. Somedays we feel like sinking into it until there’s no light to see.
Somedays we feel so wrong - somedays we feel like junkies.
Somedays we feel so right - somedays we feel like junkies.
Somedays we feel like getting a junk, just to have an excuse for being so wrong.
In these days, we feel like coming out of the selfish, cunt junk habit we got ourselves into.
Somedays we feel we have no junk at all.
Somedays we live the most beautiful trips, when the cold night air suddenly heats up and we feel the love we were told to exist. Somedays the cold night air suddenly gets colder and we feel that love is just a utopia of someone who was feeling just like you.
Somedays… we count no days. Somedays there are no days to count.


agora me diz se eu não era uma criança de 13 anos bem estranha.

19 de out. de 2010

carpe somnus

É foda, é foda, porque já é quase meia-noite e eu realmente deveria ir dormir, porque amanhã vai ser uma merda. Essa semana está sendo uma merda, mas quem liga. Juro que nem eu ligo.
Mas, vamos lá;
Consegui! Fiz dezoito anos, e pode perguntar pra qualquer amigo meu o quão absolutamente chocante isso é, e não necessariamente por conta do meu estilo de vida duvidoso e possivelmente perigoso (mentira, mal saio de casa e só tomo coca-cola). Acho que o que torna esse fato tão estranho é ver tudo o que eu sempre entendi e me relacionei meio que ir embora com o sopro na velinha do maravilhoso bolo de aniversário feito pela minha maravilhosa avó, sabe?
Não que isso seja ruim. Tá mais pra incomodo, porque coloca uma pressão de ‘’e agora, cara?’’ sobre os meus ombros, e, mesmo eu já tendo uma ideia bem sólida da parte que você conta pra família quando te perguntam ‘’e agora, cara?’’, a outra parte, a que realmente diz respeito a mim, permanece um espaço em branco com um belo dum ponto de interrogação na decoração. Mas daí eu paro e penso e cara, olha só pra mim. Quem que eu acho que eu sou? São só dezoito anos, calma. E eu até consigo me imaginar com essa mesma imagem na cabeça daqui a dezoito anos.
Às vezes eu acho que eu só faço sentido jovem, o que até que faz sentido. Afinal, pra alguma coisa fazer sentido você precisa entender ela, e a juventude é a única coisa que eu entendo até agora. Talvez algum dia eu entenda o resto, talvez não.
Só sei que hoje me peguei atravessando a rua morrendo de medo do futuro e, por conta disso, quase me deixei atropelar. Agora seria a hora da lição sobre carpe diem, mas vou deixar isso pra quem carpe diem. É que eu juro que amanhã vai ser uma merda.

14 de out. de 2010

18, QUE?

Porque, depois de tantos textos sobre como eu, a margem dos 18 anos, estava/estou me sentindo como um pré-adolescente prestes a dar seu primeiro beijo, não podia deixar de escrever uma última coisinha antes de me tornar maior de idade (o que vai acontecer uma hora e 59 minutos), né não?
Só pra sei lá. Fechar essa coisa toda e ligar a memória de quando eu tinha 8 anos e calculei que dali a 10 já poderia dirigir com esse momento aqui.
E só pra dizer que eu tou bem, e que acho que já fiz tudo o que não podia quando não podia então a única coisa que faz sentido agora é poder fazer todas (ou quase todas) elas dentro da lei. Só ta faltando minha ultima cerveja na ilegalidade, mas tudo bem. E também pra dizer que eu realmente tou feliz, sabe? Tou amando perdidamente, as coisas tão dando certo, e esse ano me formo pra finalmente me reformar!
Sei lá, cara. Na real só posso agradecer cada uma das pessoas na minha vida (até os imbecis) por terem me feito desse jeito que eu sou, na moral.
Então é isso aí
Bora crescer.

Jay.