16 de mar. de 2014

22\05\13

Sei lá, nem sei, mil coisas mas tamo aí e os pecados e domingo quem paga é segunda-feira.
Sinto a brisa, olho em volta, vejo o que o ambiente oferece.
Nêgo que chuta, grita, mas no final até que cresce
dentro de mim o sentimento, a vida, as preces
expressão que sairá dos olhos até que a maldade cesse
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quero uma lua cheia, a benção dos astros
qualquer sinal que me afaste dos fracassos,
do medo de ser assim simples tão cheio de mim
livre pra voar mas acorrentado na espera de um sim - tentando falar pra mim, vai lá neguin, segue só no sapatin, dispensa logo os zé povin e vamo seguir até o fim.
depois de um dia longo, chega a hora de acordar...
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nêgo, nêgo, nêgo... tu precisa escrever mais, falar menos, fazer mais, beber menos, fumar menos, comer mais, lembrar mais, amar mais, se abrir mais, ser você mais, por você em prática de verdade, fazer as paradas que tu se propõe - se propor mais coisas, ser mais feliz. Olha como uma ou duas coisas já melhoram o sentimento.
Vai lá, se compromete, nego. Deixa fluir o sentimento, do começo ao fim.
Ficar parado é fácil demais, chato demais.
Já que entende tudo tanto, por que não vai lá e faz?
tédio não é desculpa pra não se envolver,
tédio não existe, se mascara de prazer.
vicia o corpo, a mente e a alma
te acelera acorrentado e ainda pede calma...
nêgo
dentro de mim sou mil coisas, sou energia
sou todas as pessoas, sou todo o universo
inapropriadamente resumido em um ou dois versos
sou a inveja e o amor, sou a partícula cinco mil e trinta e um que esqueceu de se reagrupar durante o big boom
sou a que virou o som,
sou o ruído da existência de cada existência,
sou a existência da essência da paciência, sou a ciência
que o corre dentro da tua inconsciência
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tudo isso sem você nem se ligar.

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