13 de jan. de 2010

get up, stand up

“Você anda muito abstrata, Jay”
É, ando mesmo. Eu sei que ultimamente meus posts não tem feito muito sentido, me desculpem por isso. Mas é que a combinação cruel de tédio, cigarros mal fumados, uma dose de calor e outra de por-toda-minha-vida-procurei-essa-mulher-e-agora-que-encontrei-essa-piranha-não-me-quer (viva Soulstripper) fizeram meu cérebro perder a capacidade de formar pensamentos contínuos e compreensíveis por terceiros.
Então, pobre alma largada à esmo na Internet, daqui em diante vou procurar escrever coisas mais coerentes e fáceis de ler ok?

Hoje fui até a Av. Paulista, e para voltar pego um ônibus que me dá duas opções: ou desço na porta de casa e ando 10 metros, ou na avenida aqui perto e ando 500. Desci na avenida. Não só porque tem um mercadinho no caminho e eu queria comprar uma cerveja, mas também porque andar naquela rua me faz bem, especialmente agora que estou totalmente sem rotina. Todo dia útil passo por aquela rua e digo oi para o cara que vende tapetes (sim, tapetes) no farol, acabo o cigarro na mesma esquina e acompanho a construção dos prédios. Já escrevi sobre isso aqui, mas hoje essa caminhada foi particularmente especial pra mim. Estranho como nos sentimos confortáveis dentro de uma rotina, não?
E estranho pensar que esse ano tudo vai mudar. Mas tou curtindo muito essa idéia de mudança. Tenho um amigo que acredita em numerologia, e que disse que eu estou entrando no ano um, no qual as decisões tomadas afetarão os próximos dez anos da minha vida. Acho que é verdade, e como assusta toda essa carga de responsabilidade. Mas fazer o que? Chega uma hora em que temos que sair da nossa rotina, botar a cara a tapa e tentar conservar o que foi positivo até agora, mas sem medo de enfrentar o que está por vir.
Me desejem sorte.

Um comentário:

Vinícius disse...

é tão estranho dizer por-toda-a-minha-vida quando se é jovem, mas de algum jeito tentamos considerar aquilo que sabemos ser uma ponta de iceberg como um todo.