8 de jan. de 2010

out of touch

eu acho que, o amor, na sua essência menos perceptível, não passa do cenário caótico do estúdio de um artista
aonde os segundos, que parecem microscópicos enquanto se contempla a folha em branco
passam loucamente num compasso acelerado após a escolha de cores.
silenciosamente e inconseqüentemente, envolvidos por uma paixão não interpretável
que te faz esquecer de comer
de dormir
mas nunca, mesmo que indiretamente, de viver.

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