29 de dez. de 2009

the breaking point

Sempre me interessei muito por isso. Pelo momento máximo, pelo instante em que uma coisa chega ao seu extremo e está prestes a explodir. Gostava de assistir vídeos em câmera lenta de coisas quebrando, esticava um elástico só pra olhar de perto o momento em que ele arrebentava. Então percebi que o Breaking Point se estende também para pessoas. Mesmo a violência gratuita não é completamente gratuita. Quem nunca ficou entediado na escola e decidiu jogar algo no colega de sala? Isso acontece no momento em que o tédio não pode mais ser controlado por forças internas, e você precisa extravasá-lo de alguma maneira. O problema é quando o stress e a raiva precisam ser extravasados. Porque, humanos socialmente conscientes como somos, sabemos que não podemos sair por ai quebrando coisas, socando rostos e amaldiçoando os céus. Somos forçados a uma repressão emocional, que quando vê uma porta de saída corre por ela e, cegada pela luz, não vê o que vem depois.
Então, lembre sempre de encontrar, regularmente, um jeito eficaz de liberar tudo o que tem dentro de você. Entre num mosh-pit, compre um saco de pancadas, faça aulas de boxe, qualquer coisa que não deixe a raiva e o stress se acumularem até o Breaking Point. Pois uma vez lá, fica difícil voltar atrás.

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